abril 03, 2010

Antes de qualquer coisa, quero dizer o quanto admiro esse menino. Menino às vezes homem, confuso e recolhido, mas que guarda dentro de si idéias e pensamentos brilhantes. Muito obrigada por sua amizade, Matheus. :)

Passou por mim muito rápida, deixando escapar, em fuga, com os olhos e no jeito de andar, a incerteza que lhe assombrava. A cada metro andado inúmeras dúvidas lhe recaíam sobre a mente: ia querendo ficar, entrava querendo sair, devia sem dever.. contudo, sempre trouxe no rosto não um sorriso pronto e jogado, oferece um pré-sorriso, que pede passagem e não entra ou sai sem que lhe seja oferecido autorização.
Brenda, antes de mais nada é uma menina. Doce, parece ocultar milhares de sonhos, e os protege assim, conservando toda pureza neles envolvida. Sabe que são muitos sonhos para uma cabecinha só, singular e solitária, ambígua então. Exala com ar de inocente um modo todo "pra dentro" de ser, das que se guardam para uma grande luta, esperando pelo dia em que estará envolvida em algo maior, que lhe foge a compreensão.. - o que muitos chamam de amor, deixo sem nome e o chamo então de "algo maior".
Não satisfeita gosta também de ser mulher, e o faz muito bem. Provocante, te faz viajar, duvidar e tudo mais que conjugue o "ar". De gosto musical ímpar - bom, nesse caso é par, pois temos muito em comum. Sabe escolher sua trilha sonora e vive, portanto, um filme, oscilando entre papéis ora coadjuvante, ora atriz principal, e aí vai do humor e outras tantas variáveis. Digna, numa metáfora horrenda, do Oscar.
Brenda por fim é um monte de coisa, dispostas numa só. Abraço apertado e sorriso largo, é capaz de dar cor ou te deixar monocromático, mas o faz, e o faz muito bem.

Por Matheus Nascimento.

Um comentário:

Anônimo disse...

saudades de te ver todas as manhãs, ou em quase todas. saudades, é :*