março 09, 2011

24/12/2010 - 06:00

Um fio de luz atravessou aquela porta incolor e desviou.
A chuva não cessa, minha lanterna agora encontra-se fraca, diferente daquele fiozinho iluminado ainda ali presente.

Essas obscuridades, não tão profundas ou obscuras assim, me assustam. Roubam minhas idéias e, com elas, meu sono se esvai. Eu penso, reflito, sonho acordada, mas de que adianta? Eu me embebedo de ilusões por elas me fazerem sorrir, mas, e enquanto a minha realidade? É duro viver preso, atrelado à ela. Você quer ser livre?
Cuidado, você pode ser atendido.

Vou acabar vivendo de café e papéis escritos, enquanto lá fora o dia segue nascendo, com chuva, luz e meus sonhos desatentos,
dia mergulhado num oceano de partidas, falsas promessas e amores florescendo, feliz por encontrar uma razão para nascer mais uma vez.

Um comentário:

Eduardo Flávio disse...

Café e Papeis escritos trazem atona uma saldade da vida lá fora, que almenta o gostinho de sair do quarto escuro e tomar a chuva la fora e viver os amores que a vida proporciona.
Bjão Brend
Parabéns! Gostei!
^^ =D