outubro 02, 2010

não to

cadê meu chão?
meu chão sumiu, sumiram os tacos de madeira, os sofás, as paredes, todo o alicerce.
cadê minha lágrima?
ela parecia tanta que se juntou até virar nó, virou nó no peito, na garganta, virou nó e não quer sair.
sai de mim, lágrima, não to afim de sofrer por nada hoje;

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