e neste compasso me banho em teu brando pensamento,
que em nenhum momento ficara preso, voou livre como um pássaro,
batendo asas ao acaso, melindroso
e à mercê de encontrar um novo amor;
por tão sedento de liberdade,
teu pensamento me atropelou,
e, enquanto disperso me banhava, teu verso me afogou,
e eu, que não sabia voar, entrei em contradição,
meus versos, agora descompassados, caminham escassos,
não sabem falar, não sabem o que é chão.
meus versos caminham sem os teus, inconformados,
e neste descompasso me perco, vendo teu pensamento contrário,
que a todo momento seguiu ao meu lado,
junto a versos oblíquos, dissimulados,
e penso, malditos versos próprios, os teus.
se não tivessem me afogado,
veriam eu,
que só queria versificar-te um novo amor.
por eduardo e b.
Um comentário:
Nossa primeira parceria poética!
Espero "que seja infinito enquanto dure"! Beijuuuuuuuu
Eduardo Flávio
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