mania de devorar os sentimentos alheios,
mania de sentir as palavras ao invés de ouvi-las..
talvez por isso elas machuquem tanto.
e como se não bastasse, saio observando
o doce e suave arregalar de bocas e olhos,
expressões azedas, salgadas e algumas um tanto sem sal,
e, sem que tenham pedido licença, acabam fazendo parte de mim,
parte de ti
e de todos os outros donos de tantas feições.
afinal, somos escravos do que sentimos,
somos escravos da nossa razão,
somos escravos de uma vida a qual a liberdade acaba sendo em vão.
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